20 de setembro de 2016

GRÉCIA - ATENAS

Acrópole
Conhecer a Grécia era um daqueles sonhos que eu achava ser impossíveis... é desses que eu mais gosto! A Grécia sempre teve a fama de que ser muito cara e o idioma assustava um pouco. Esqueçam isso porque é muito acessível e quase todo mundo por lá, fala inglês. 

Nosso hotel foi o PAN HOTEL próximo da praça e estação Syntagma, onde fica o Parlamente Helénico (sede do poder legislativo da Grécia). Paralela à Avenida Ermou que possui muitos bares, restaurantes e para quem gosta de fazer umas comprinhas, têm muitas lojas legais mesmo, várias marcas famosas e outras mais locais. Fica perto de todos os pontos turísticos, tanto que fizemos todos eles a pé.

Para jantar, indico o restaurante Centrale que eu gostei muito! A pizza deles é mais parecida com a nossa aqui do Brasil, apesar de não ter muitas opções de recheio e o chopp Amstel, muito bom!

Jardim Nacional
JARDIM NACIONAL: é um parque público de 15,5 hectares, localizado no centro da capital. É lindo, bem cuidado e tem umas trilhas por entre as árvores que vale a pena ir com calma e apreciar o lugar. O Zappeion, um edifício neoclássico geralmente utilizado para reuniões e cerimônias oficiais e privados, fica dentro do Jardim Nacional.
Zappeion


PANATHINAIKO: foi construído em 566 a.C., totalmente em mármore branco. Para fãs de esportes, como meu marido e eu, não podíamos deixar de passar por lá. Chegamos bem cedo mesmo, tanto que não tinha ninguém ainda no estádio. A entrada custava 5€, mas já estava incluído o áudio-guia, que era bem completo e foi muito interessante saber mais da história desse lugar. Tem um corredor interno, por onde os atletas passavam para entrar no estádio e lá dentro tinha várias salas com a história e todos os logotipos em quadros de todas as olimpíadas. Na olimpíada de 2004, foi local de chegada da maratona masculina e feminina.

Galeria das Olimpíadas
Panathinaiko
ACRÓPOLE: construída por volta de 450 a.C. é o principal ponto turístico da Grécia. A fila de turistas já estava bem maior, não esperava ver tanta gente, para aquela época e lugar. Fomos no mês de Junho de 2015.

 

PARTENON: foi um templo dedicado à deusa grega Atena, construído no século V a.C. O Partenon tem mais cara de ruína mesmo, apesar do todo o cuidado e conservação, tanto o piso como as torres  estavam mais ao estilo natural. Também por ser um lugar bem antigo, o berço da civilização, tudo deveria estar assim mesmo, mais “acabadinho”. E isso é o encanto desse lugar. 
Partenon
Acrópole










TEATRO DE DIONÍSIO: foi o mais importante dos teatros da Grécia antiga, é considerado o berço do teatro ocidental e da tragédia.
Teatro Dionísio

TEATRO ODEÃO DE HERODES ÁTICO: é um antigo teatro construído por Herodes Ático, de importante família ateniense, para comemorar a memória de sua falecida esposa Regilia. As obras começaram possivelmente em torno de 174.
Odeão de Herodes Ático



TEMPLO DE ZEUS: é a ruína monumental de um antigo templo dedicado a Zeus em sua qualidade de rei dos deuses do Olimpo. Sua construção começou no século VI a.C. 


 

Arco de Adriano

ARCO DE ADRIANO: uma junção da arquitetura grega e romana é também construído de mármore e simbolizava a entrada de Atenas, delimitando a cidade antiga (cidade de Teseu) e a nova (cidade de Adriano).


TEMPLO DE HEFESTO: Hefesto, filho de Hera e Zeus, era o deus grego do fogo, dos metais e da metalurgia. É o templo grego antigo mais bem preservado do mundo, mas é bem menos conhecido que seu vizinho, o Partenon. tem todas as suas colunas intactas e conserva muito de seu teto original.
Templo de Hefesto
Pnyx
PNYX: era uma colina na Atenas da Grécia antiga, com cerca de 400m, ao sudoeste da ágora, onde a assembleia da democracia ateniense se reunia.

Passeamos por tudo isso, a pé, entre subidas e descidas, nem sentimos o cansaço de tão legal que foi caminhar por lá. A grande maioria dos turistas só vai mesmo à Acrópole, então os outros lugares foi bem tranquilo para caminhar.

MONTE LYCABETUS: localizado na região central de Atenas, fica a 280 metros de altura. Têm 2 opções de subida, de carro ou a pé. Claro que fomos a pé, a trilha é um pouco confusa, então se informe bem antes de subir. Não tem custo para subir e toda a cidade pode ser vista lá de cima e o pôr-do-sol é imperdível. Esperamos escurecer para ver as luzes da cidade e os principais pontos turísticos têm holofotes especiais.  
Trilha
Vista do Monte











PARQUE OLÍMPICO DE 2004: foi uma triste surpresa chegar lá e ver o estado que estava o Parque Olímpico. Completamente abandonado, com muita sujeira, quadras fechadas e sem uso. Pelo que vi, apenas o Velódromo e algumas piscinas estavam mais conservadas e sendo utilizadas. Olhando para esse lugar, podemos entender um pouco da crise que vive esse país tão lindo.
Atenas é linda, com seu povo sorridente e feliz, nos recebeu muito bem, foram mais do que simpáticos e adoram os turistas. Fica aquele sentimento de quero mais...
  • Se você for no verão, use tênis e uma roupa confortável para caminhar muito.
  • Carregue sempre uma, ou mais, garrafas de água.
  • Use protetor solar.
  • Tenha sempre um resumo de cada ponto turístico em mãos e releia assim que chegar, nós usamos o tablet , por exemplo.
  • Assista documentários e leia sobre a história desses locais, é fascinante e você vai aproveitar muito mais a visita.


14 de setembro de 2016

RS - VESPASIANO CORRÊA - VIADUTO V13

No retorno da Serra Gaúcha, optamos por conhecer o trajeto para Santa Cruz do Sul que passa por Guaporé, Vespasiano Corrêa e Muçum. Nosso objetivo era conhecer o Viaduto V13 que fica em Vespasiano Corrêa.
Este viaduto é o mais alto viaduto ferroviário da América Latina e o segundo mais alto do mundo, com 143 metros de altura e 509 metros de extensão. Foi construído pelo Exército Brasileiro no ano de 1978 e é utilizado até hoje para o transporte de produtos via ferroviário.

Faz parte da ferrovia do trigo composta por 26 pontes e viadutos e também 34 túneis. Desses, 21 estão entre Guaporé e Muçum – sendo que o V13 é o maior de todos.
A construção é grandiosa, em meio a um cenário maravilhoso. 
Quando se está na parte inferior do viaduto ele emerge do meio das árvores e surge imponente mostrando a sua estrutura feita em concreto.

Quando se está na parte de cima do viaduto, pode-se ver o rio que corre tranquilamente e a mata que o cerca.

Em cima do viaduto é possível caminhar pelos seus trilhos, tirar muitas fotos e sentir um frio na barriga ao olhar para baixo mas, esta sensação logo desaparece pela beleza da imagem que se vê.






A região possui vários viadutos similares ao V13 mas, de tamanhos menores e são interligados por túneis muito escuros e de vários metros de cumprimento. Se você tem a intenção de ir de um lado ao outro dos túneis é necessário levar junto uma lanterna.

Enquanto estiver na parte superior do viaduto ou dentro dos túneis, fique atento, pois, os trens que passam na região não têm horários fixos e podem surgir a qualquer momento. Se isto acontecer afaste-se o máximo que puder dos trilhos e use preferencialmente as áreas de refugio que existem no viaduto. Caso não apareça nenhum trem, utilize estes lugares para fazer belas fotos.

A empresa Eco Refugio Explorer oferece serviços de hostel, rappel, bóia-cross e trekking na região e tem sua sede no caminho que leva ao viaduto.
Na parte de baixo do viaduto existem algumas opções de lugares para almoçar e fazer lanche e também lugar para fazer piquenique e assar o seu churrasco.

Se você fizer a visita no verão, também pode descer por uma trilha e tomar um banho de cascata.

Para chegar ao V13, fomos até a cidade de Vespasiano Corrêa e seguimos as placas indicativas por 11 km, aliás, é tudo muito bem sinalizado. A estrada não é calçada, é de terra mas estava bem conservada. Tem muitas subidas, descidas e curvas e não deve ser muito seguro em dias chuvosos ou depois da chuva.

Nosso retorno foi por uma estrada, também sem calçamento, que passa pela paisagem interiorana muito bonita que vai do V13 em Vespasiano Corrêa até a cidade de Muçum. 
A cidade de Muçum é conhecida como a Capital das Pontes, devido aos diversos viadutos semelhantes ao V13 mas mais baixos que existem na cidade.
Aliás, o viaduto tem o nome de V13 por ser o 13º. a partir da cidade de Muçum. 

O percurso pela estrada de terra foi tranquilo, pois ela estava bem cuidada. Este percurso ao contrário do outro, é plano e bem tranquilo. O percurso do V13 até a cidade de Muçum é de 18 km e a paisagem é muito bonita, com algumas surpresas pelo caminho.

Recomendo passar um dia na região para conhecer algumas belezas do interior do RS.

  • Se você for caminhar pelos trilhos de trem, use tênis e leve junto água para beber no percurso e uma lanterna para fazer a travessias dos tuneis. Se for utilizar a lanterna do celular, certifique-se de que possui bastante bateria, pois, sem luz a travessia será bastante difícil.
  • Outra dica valiosa é pesquisar na internet sobre o percurso que você fará nas alturas, pois, em alguns trechos dos viadutos não existe a guarda lateral que protege quem está no alto, somente os trilhos do trem.





6 de setembro de 2016

BA - ITACARÉ - ARVORISMO

Fazer arvorismo em Itacaré foi uma experiência única para mim.
Se você busca emoções e superar desafios esta é a melhor atividade em Itacaré.

Como eu nunca tinha praticado arvorismo antes, iniciei o percurso com muito medo mas, fui ganhando confiança quando fiz o “teste” num mini circuito que dá uma ideia do circuito completo. Você pode fazer o “teste” e caso perceba que não vai conseguir realizar as atividades, pode retornar sem pagar nada, porém depois de iniciado o percurso o retorno não é mais possível.

Foi um grande desafio ter coragem para fazer as atividades e foi preciso superar os meus limites para conseguir realizar todas as etapas mas, a alegria de ter superado os meus medos e dificuldades e conseguir chegar ao final foi muito gratificante.

Me senti segura com os equipamentos e até esqueci que estava nas alturas, pois, as atividades são desafiadoras e exigem concentração e esforço físico além de nos proporcionar locais com uma vista muito bonita.

Em Itacaré o circuito de arvorismo acontece na Praia da Ribeira e é feito pela Conduru Ecoturismo que é especializada em turismo nas alturas, veja informações no site http://www.conduruecoturismo.com.br

A nossa atividade foi acompanhada pelo instrutor Wallas que foi muito paciente e atencioso em cada uma das etapas e sempre deu as explicações de forma clara e transmitindo segurança e me incentivando muito em cada uma das etapas. O fato de transmitir segurança e informações claras é muito importante neste tipo de atividade, pois, cada pessoa fica responsável por prender o seu equipamento e fazer a sua segurança.

O arvorismo é o nome que se dá a atividade de turismo de aventura acima das árvores, neste circuito da Conduru Ecoturismo  existe a travessia de pontes interligando várias árvores formando um percurso acrobático bem próximo às copas das árvores numa altura que varia de 2 a 50 metros. Tem também atividades como trapézio, teia de aranha e 7 tirolesas.




Quando eu fui fazer a atividade eu estava com muito medo das tirolesas e posso garantir que foi a parte que mais gostei de todo o trajeto que dura entre 2 e 3 horas.

Neste circuito tem a maior tirolesa do nordeste, que é a Mega Tirolesa da Ribeira com 280 metros de extensão por 40 metros de altura, passando por cima da Praia da Ribeira e com uma vista espetacular. Também tem uma outra tirolesa muito interessante sobre uma parte da Mata Atlântica na região (vídeo anterior).

Eu recomendo fazer este circuito e curtir esta experiência cansativa, mas maravilhosa.
 

  • Para fazer a atividade utilize tênis, short e camiseta para não se machucar com as cordas que ficam em contato com o seu corpo.
  • Tome água antes de iniciar o percurso, no caminho não tem lugar para tomar água e é muito difícil conseguir levar uma garrafa junto, porque você precisa das duas mãos livres para realizar as atividades.
  • Você não conseguirá tirar fotos enquanto realiza as atividades mas, pode combinar de forma antecipada com o seu guia para que ele tire as fotos e depois você paga um valor para ele em troca das fotos. Vale muito ter um registro destes momentos.



 
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