3 de outubro de 2017

UM ROTEIRO PELA SERRA E LITORAL CATARINENSE


O Brasil possui lugares maravilhosos e eu descobri nesta viagem o quanto a natureza foi generosa com o Estado de Santa Catarina.

O estado tem uma região serrana, com lugares considerados os mais frios do Brasil, inclusive com neve em alguns períodos do ano e uma área litorânea com praias maravilhosas.

Fizemos o nosso roteiro no mês de julho, período de inverno na região sul do Brasil mas, aproveitamos muito os dias ensolarados e as noites geladas típicas de Serra.

O trajeto que escolhemos foi de Lages a Imbituba, passando por Urubici, São Joaquim, Lauro Müller, Nova Veneza, Laguna e muitas outras cidades.

No trajeto, feito de carro, pode-se observar a beleza da região, com suas araucárias e cenários de tirar o fôlego, e também conhecer alguns dos produtos produzidos e comercializados na região, como o pinhão, as maçãs e os vinhos.

Em LAGES visitamos o Morro da Cruz, de onde tivemos uma vista da cidade e depois fomos ao Parque Aventuras Pedras Brancas onde nos divertimos muito. O parque tem atividades bem legais, como a Via Ferrata, Escalada, Rapel, Pendulo, Tirolesa e Caminhada. Para conhecer um pouco mais acesse o link do nosso post.

Em SÃO JOAQUIM ficamos hospedados na Pousada Caminhos da Neve e curtimos um pouco do que o inverno na Serra nos proporciona: frio, um bom vinho e uma lareira quentinha.

Também fomos a Vinícola Villa Francioni onde participamos de uma visita guiada e conhecemos o processo de fabricação dos vinhos e espumantes. No término da visita tem uma degustação dos vinhos e espumantes fabricados pela vinícola e também pode-se fazer compras de bebidas e algumas lembranças da visita.

De São Joaquim fomos a URUBICI.

Em Urubici visitamos o Morro da Igreja, que está localizado numa altitude de 1822 metros acima do nível do mar, o lugar onde foi verificada a temperatura mais fria do Brasil e de onde pode-se apreciar o Parque Nacional de São Joaquim e um dos seus pontos turísticos, a Pedra Furada que tem aproximadamente 10 metros de diâmetro e um furo com 5 metros.

Os paredões que podem ser vistos do alto do morro, são rochas de basalto, resultado de sucessivas camadas de lavas que cobriram o deserto que existiu neste lugar a mais de 160 milhões de anos.

O acesso ao Morro da Igreja é controlado, pois, tem um limite de visitantes por dia e para ir até lá de carro é necessário ter uma autorização que deve ser retirada na sede do Parque Nacional de São Joaquim (Av Felicíssimo Rodrigues Sobrinho, 1542 entre as 08:00 e as 12:00 e entre as 13:00 e as 16:30).

Nós chegamos na sede para solicitar a autorização e já estava esgotado mas, conseguimos ir ao Morro com uma das vans que ficam estacionadas próximo à Sede do Parque e faz o transfer dos turistas porque possui autorização para ingressar no local da visitação. A estrada para chegar ao Morro não é asfaltada e é mais seguro fazer o trajeto com as vans que já estão acostumadas.

Também em Urubici fica a Serra do Corvo Branco.

A Serra do Corvo Branco recebeu este nome devido ao urubu-rei, uma ave que não era conhecida pelos habitantes antigamente e apelidaram a ave de “corvo branco” devido à sua plumagem branca.

A Serra tem curvas de tirar o fôlego em meio às montanhas e rochas que foram cortadas para possibilitar a construção da estrada, é incrível observar o que o homem foi capaz de fazer, cortando 90 metros de rocha balsática. A estrada não é asfaltada mas, em alguns lugares ela já está em obras de asfaltamento. Quem gosta de se aventurar diz que a Serra vai perder um pouco do seu encanto: a emoção de dirigir numa estrada estreita, com muitas curvas e muita terra e pedras soltas pelo caminho. A descida é íngreme e tem uma altitude de 1.400 metros.  O trajeto pela Serra do Corvo Branco é lindo mas é preciso muita atenção para evitar acidentes e poder aproveitar o passeio.

Depois de Urubici, o nosso destino foi a Serra do Rio do Rastro, no município de LAURO MÜLLER. Para quem já estava encantada com a Serra do Corvo Branco, imagine o encantamento ao ver a Serra do Rio do Rastro. É realmente uma beleza de tirar o fôlego. A natureza é perfeita neste lugar e pode-se parar para tirar fotos em alguns mirantes pelo caminho.

Diferente da Serra do Corvo Branco, o trajeto é asfaltado e embora tenha muitas curvas a sensação é de que é mais segura e mais bem estruturada. Para quem está dirigindo é preciso muita atenção e a certeza de que em alguns momentos irá se deparar com caminhões que tornarão o seu trajeto mais lento, o que não será um problema considerando que você terá tempo para apreciar a bela paisagem. Para quem está com crianças, com certeza elas irão se encantar com os quatis  que são uma atração a parte no mirante principal da Serra do Rio do Rastro, eles estão tão acostumados com os turistas e não se intimidam com o público e algumas vezes ficam atentos para roubar o lanches se houver algum descuido.


O nosso próximo destino foi NOVA VENEZA, uma cidade bem pequena de colonização italiana e que tem na praça principal uma gôndola importada de Veneza na Itália como um símbolo da cidade. A gôndola é uma das atrações do pequeno lugar, assim como algumas vinícolas e restaurantes de comida típica italiana.


Depois da visita a Nova Veneza, fomos para as cidades de LAGUNA e IMBITUBA e GAROPABA onde aproveitamos para curtir o sol, caminhar na praia, ouvir o barulho do mar... Na Praia do Rosa, que fica em Imbituba, ficamos hospedados na Pousada Remora e tivemos uma boa surpresa com as suas instalações, com o atendimento e a vista que se tem da piscina e do mirante.

Este trajeto foi feito em 7 dias e curtimos muito, ou seja, você não precisa de férias longas para viver esta experiência e conhecer um dos belos estados do Brasil



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